quinta-feira, 21 de abril de 2011

Plano de Estágio

Plano de estágio

A instituição escolhida para a realização do estágio supervisionado foi a Escola Estadual Professor Nogueira Passos, localizado no bairro da Pituba. A escolha dessa instituição foi por se localizar mais próxima ao local onde trabalho, facilitando assim, a conclusão da carga horária exigida. O Estágio II consiste em uma maior familiarização do estagiário com o ambiente escolar, principalmente com o nosso maior e principal foco de trabalho que será a sala de aula.

Começo essa disciplina com o objetivo de me inteirar cada vez mais com o meu futuro ambiente de trabalho, aprender como é a postura de um professor, como é trabalhado, em geral, as atividades propostas em sala de aula, assim como, compreender a realidade do dia a dia em sala de aula.

Ter a matéria estágio no nosso currículo nos permite uma aproximação com a escola, principalmente para aqueles que não tiveram contato direto com o colégio e com os alunos. O Estágio II nos garante um contato com os nossos objetos de trabalho, digo, os principais que são os alunos e a sala de aula. Esse primeiro contato com a sala de aula é de suma importância para a nossa formação, pois pode nos permitir de certa forma, a quebra da timidez, conquistando mais segurança, além de conhecer como funciona, qual a rotina de um professor, o que trabalha e como trabalhar (assuntos), além de vivenciar situações que são cotidianas ou não.

Fundamentos teóricos

A formação em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Destina-se à formação de gestores educacionais que compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares. O curso destina-se, ainda à formação para produção e difusão do conhecimento científico e tecnologia do campo educacional em contextos escolares e não-escolares.

Compreende-se a docência como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, constam no Título V, Capítulo II, Seção V, dois Artigos relacionados, especificamente, à Educação de Jovens e Adultos, (modalidade com a qual estarei trabalhando nesse semestre):

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

§ 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.

§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:

I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;

II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.

§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à erradicação do analfabetismo (art. 214, I). Trata-se de tarefa que exige uma ampla mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade.

A necessidade de contínuo desenvolvimento de capacidades e competências para enfrentar essas transformações alterou a concepção tradicional de educação de jovens e adultos, não mais restrita a um período particular da vida ou a uma finalidade circunscrita. Desenvolve-se o conceito de educação ao longo de toda a vida, que há de se iniciar com a alfabetização. Mas não basta ensinar a ler e a escrever. Para inserir a população no exercício pleno da cidadania, melhorar sua qualidade de vida e de fruição do tempo livre, e ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho, a educação de jovens e adultos deve compreender no mínimo, a oferta de uma formação equivalente às oito séries iniciais do ensino fundamental.

De acordo com a Carta Magna (art. 208, I), a modalidade de ensino "educação de jovens e adultos", no nível fundamental deve ser oferecida gratuitamente pelo Estado a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. Trata-se de um direito público subjetivo (CF, art. 208, § 1º). Por isso, compete aos poderes públicos disponibilizar os recursos para atender a essa educação.

As experiências bem sucedidas de concessão de incentivos financeiros, como bolsas de estudo, devem ser consideradas pelos sistemas de ensino responsáveis pela educação de jovens e adultos. Sempre que possível,esta política deve ser integrada àquelas dirigidas às crianças, como as que associam educação e renda mínima. Assim, dar-se-á atendimento integral à família.

A integração dos programas de educação de jovens e adultos com a educação profissional aumenta sua eficácia, tornando-os mais atrativos. É importante o apoio dos empregadores, no sentido de considerar a necessidade de formação permanente – o que pode dar-se de diversas formas: organização de jornadas de trabalho compatíveis com o horário escolar; concessão de licenças para freqüência em cursos de atualização; implantação de cursos de formação de jovens e adultos no próprio local de trabalho. Também é oportuno observar que há milhões de trabalhadores inseridos no amplo mercado informal, ou à procura de emprego, ou ainda – sobretudo as mulheres – envolvidos com tarefas domésticas.

Daí a importância da associação das políticas de emprego e proteção contra o desemprego à formação de jovens e adultos, além de políticas dirigidas para as mulheres, cuja escolarização têm, ademais, um grande impacto na próxima geração, auxiliando na diminuição do surgimento de "novos analfabetos".

Hoje, a EJA, seja no domínio das práticas, seja no âmbito da sua sistematização teórico-metodológica, tem priorizado algumas temáticas em suas discussões, que podem ser concebidas como desdobramentos daquelas que se colocavam nas décadas anteriores: necessidade de se estabelecer um perfil mais aprofundado do aluno, a tomada da realidade em que está inserido como ponto de partida das ações pedagógicas, o repensar de currículos com metodologias e materiais didáticos condizente com a especificidade da EJA.

Ao longo do semestre, estarei visitando a instituição, mais precisamente uma sala de aula, concedida pela direção do colégio. O foco do trabalho dentro da sala de aula será auxiliar o professor nas atividades, observar a sua rotina, em certo momento, com supervisão, fazer alguma atividade com os alunos, se possível, realizar algum projeto ou até mesmo participar de um proposto pela instituição. Enfim, começar a me familiarizar com o meio da educação, escola, aluno e professor.

No final do semestre espero que todos os meus objetivos desde o início do semestre sejam alcançados, que eu adquira um primeiro contato com uma sala de aula e tudo que foi vivenciado durante esse período sirva de experiência para mim. Espero também que essa experiência seja de vários aspectos positivos e esse primeiro contato me proporcione mais segurança dentro de uma sala de aula.

Cronograma

Segunda-feira:

Quarta-feira:

Quinta-feira:

11/04

13/04

14/04

18/04

20/04

28/04

25/04

27/04

05/05

02/05

04/05

12/05

09/05

11/05

19/05

16/05

18/05

26/05

23/05

25/05

02/06

30/05

01/06

Total: 17h 30 min

06/06

Total: 20h

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Total: 23h 30 min

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TOTAL GERAL: 60 horas.

Referências

RIBEIRO, Vera Masagão. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas-SP. Ação Educativa 2001.

OEI

Disponível em: http://www.oei.es/quipu/brasil/educ_adultos.pdf Acessado em: 22/03/2011.

PLANALTO: Governo

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acessado em: 18/03/2011.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acessado em: 18/03/2011.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm Acessado em: 18/03/2011.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acessado em: 18/03/2011.

Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm

Acessado em: 22/03/2011.

TERRA

Disponível em: http://educacao.terra.com.br/interna/0,,OI1308656-EI3588,00.html

Acessado em: 12/04/2011.

Disponível em: http://educacao.terra.com.br/interna/0,,OI1308656-EI3588,00.html Acessado em: 12/04/2011.



Bom gente, esse é o meu primeiro passo. Ressalto que esse plano de estágio ainda precisa de alguns elementos a serem acrescentados ao longo do semestre para complementar o meu relatório final.



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